Familiares e amigos de Fernando Henrich Ribeiro Escudino Machado, de 28 anos, deram o último adeus durante o sepultamento, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (18/02), no Cemitério Campo da Paz, no Parque Aurora, em Campos. Policiais que trabalhavam com a vítima, acompanharam durante a manhã, um cortejo para o translado do corpo, que começou na saída do Instituto Médico Legal. Para os militares o carinho e o luto se estenderam por uma fita preta amarrada as viaturas.
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Fernando,foi morto na noite desta quarta-feira (17/02), após ser confundido com integrante de uma facção criminosa rival aos suspeitos. A vítima, que pilotava uma moto, modelo Titan CG 150, estava acompanhada de um amigo que o seguia de carro, o também soldado da PM Sérgio Vinícius. Eles iriam para a residência do pai do Fernando que fica na Rua Atanagildo de Freitas, no Parque Bandeirantes, quando foram interceptados por uma pessoa que efetuou os disparos. Sérgio chegou a pensar em reagir, mas socorreu Fernando no próprio carro para o Hospital Ferreira Machado.
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Várias unidades da Polícia Militar foram acionadas e chegaram a localizar cinco suspeitos, dentre eles um homem que tentou retirar a moto do local do crime. Segundo o delegado titular da 146º Delegacia Legal de Guarus, Luiz Maurício Armond, responsável pelas investigações, dos detidos um é menor e assumiu que efetuou os disparos, mas um outro suspeito também vai permanecer detido, após tentar retirar o veículo do local do crime. “São dois fatos dentro do mesmo contexto, o primeiro é o homicídio, o segundo o furto da moto, por uma pessoa maior de idade ligada ao tráfico de droga. São dois casos no mesmo contexto” afirmou o delegado, em entrevista ao repórter Souza Neto. Armond informou que a Polícia Civil está atenta as brigas entre facções das comunidades dominadas pelo tráfico na região.
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O delegado titular da 146º DP/Guarus conversou com nossa equipe de reportagem. Confira no áudio.
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Confira a coletiva com o comandante do 8º BPM ao repórter Souza Neto.
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O comandante do 8º BPM/Campos Tenente Coronel Marco Aurélio Louzada (foto), informou durante entrevista coletiva, que o caso foi uma fatalidade, mas que o menor confundiu o militar com um membro de outra facção. “Achou que a pessoa da moto seria de uma facção rival, o menor se assustou e efetuou os disparos. O policial estava de capacete, o colega vinha atrás de carro, que estava com o vidro fechado. A rua não tem muita incidência de crimes, há policiais que moram no lugar, que é considerado tranquilo” afirmou Louzada.
O soldado era lotado no 8° BPM/Campos, mas atuava no Departamento de Policiamento Ostensivo de Travessão. |